sexta-feira, 23 de outubro de 2009

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

sábado, 17 de outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Professor, vendedor de sonhos

Artigo publicado no jornal A Gazeta de 15/10/2009, de Lenildo Santana.
Destaco algumas passagens que merecem a reflexão de todos educadores, ainda mais porque o autor foi muito feliz ao escolher as palavras que tão bem expressam nosso sentimento.
Destaco algumas: (para ler o artigo completo clique aqui)

Os professores deveriam trabalhar menos e ganhar mais. Eles exercem uma missão tão nobre: educam os jovens para a vida. São os profissionais que mais contribuem para a humanidade, mas são muito desvalorizados profissionalmente. O resultado dessa desvalorização educacional é o caos que a sociedade vive: relativismo da dignidade humana, perdas dos valores morais: tudo é permitido, inclusive a profissionalização do sexo.

O governo que não valoriza os professores fere e mata intelectualmente os jovens, retarda e asfixia o futuro da nação. Investir na educação é acreditar e esperar por uma sociedade solidária, fraterna.

Cá pra nós, um jovem que não tem sonho é um jovem que morreu, só falta ser sepultado. Vive-se a era dos estudantes "cadáveres". Infelizmente, esta é a realidade de boa parte dos alunos. Eles raramente têm ideais, projetos de vida, sonhos. Como padre e professor fiquei preocupado por ocasião de um encontro vocacional com cerca de trinta e cincos jovens (rapazes e moças) quando indaguei quais eram os sonhos e perspectivas que eles tinham acerca do futuro.

Os professores são vendedores de sonhos. Eles mostram para os jovens que os sonhos são possíveis de ser realizados. Sonhar nos mantém vivos. Quem não sonha estaciona no tempo. Torna-se pedra de tropeço para os outros. Devemos sonhar todos os dias e mesmo que tais sonhos e objetivos não se realizem, nunca devemos recuar de nossos objetivos, pois a única derrota da vida é a fuga diante das dificuldades. Um jovem que morre lutando por seu sonho e por seu ideal de vida é um vencedor.